A Constituição republicana de 1891 fixou o Planalto Central como o local da futura capital. Apesar da imediata demarcação e transferência da área para a União, Brasília só foi inaugurada no feriado de Tiradentes de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, cumprindo promessa de campanha. Alguns dos encarregados pela construção de Brasília, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, foram o arquiteto Oscar Niemeyer, o urbanista Lúcio Costa e o engenheiro Israel Pinheiro.
Aprovado ainda em 1960, o brasão de Brasília é, talvez, a obra heráldica mais inusitada do poeta Guilherme de Almeida:
O brasão contém um tipo de cruz inédito, batizado como "cruz de Brasília", que representa o poder emanando para os quatro cantos do Brasil, e sua forma é inspirada nas insólitas curvas desenhadas por Niemeyer para as colunas do Palácio da Alvorada, primeira construção inaugurada em Brasília e residência oficial do presidente da República.
Em vez de uma coroa mural tradicional, o emblema é coroado por uma mesa de reuniões, e seu mote é "venturis ventis" (do latim, "aos ventos vindouros"). Na minha opinião, pode-se muito bem reduzir o escudo brasiliense ao seguinte:
Brasília: De verde, uma cruz de Brasília de ouro. |
A mesma cruz está presente na bonita bandeira de Brasília:
Colocando a mesma borda branca no escudo:
Brasília (proposta): De verde, uma cruz de Brasília de ouro e bordadura de prata. |
Numa próxima postagem, falo mais sobre a Arquidiocese de Brasília. Por ora, é isso.
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